depois do que aconteceu, a vida parece uma piada de mau gosto.
No editorial do jornal Público de hoje, 22.06.09 afirma-se:
"[...] No exame de Português de 12º ano, para alunos que vão entrar no ensino superior, entendeu-se necessário colocar um apêndice com um "vocabulário", não fosse a rapaziada desconhecer o sentido de palavras como "ébano", "saciado", "temor", "carregadores", "fardos", "grilhetas", ou "sumiu-se". É de ficar estarrecido: recordo-me de, ainda na instrução primária, numa prova de ditado, me terem ensinado o significado de "cerro", que nunca mais esqueci. Estou a falar de instrução primária, que era obrigatória quando estudei. Mais: o vocabulário destinava-se a que os alunos pudessem interpretar uma passagem do conto de Sophia de Mello Breyner Andresen Os Três Reis do Oriente, uma obra que o site online da Bertrand recomenda para leitores de 6 a 10 anos... [...]"
Contrariamente ao que o texto acima faz supor, trata-se, não da prova de Português do 12º ano (639), mas sim da prova de Português para alunos com deficiência auditiva de grau severo ou profundo (239), na qual a inclusão de vocabulário é essencial. O aludido conto de Sophia de Mello Breyner Andresen está inserido numa colecção, Contos Exemplares, de leitura obrigatória, de acordo com o programa que corresponde à prova 239.
O GAVE demonstra assim, mais uma vez, o rigor na elaboração de provas adequadas aos programas e, simultaneamente, o respeito por todos os alunos, independentemente da sua situação particular.
Lisboa, 22 de Junho, 2009.
O Director do GAVE
Carlos Pinto-Ferreira

é certo que isto vale o que vale, mas enfim, vivo na esperança que estas denúncias em sites oficiais possam vir a constituir um ponto de viragem do que, em portugal, dá pelo nome de jornalismo.
"aos 50 anos, uma pessoa que tenha uma vida activa, já deu a volta ao mundo 10 vezes!"

eu aprendo imenso a ver o VocênaTV!
nãotevouatenderporquetunãoconfiasemmimeportantonãotemosmaisnadaadizerumaooutro.
o meu estadio de demência neste preciso momento é tal que sou capaz de arrancar a tromba a um elefante!

(coitado do elefante, eu arranco-te a ti, sim, é mais proveitoso)
vou fazer posts desenfreadamente até me acalmar!

o amor é como o cancro nos ovários, os homens saem sempre impunes!
e sim, sou uma feminista assumida!
vou rapar o cabelo, quero reduzir-me ao indispensável.

é este o único sentimento vivo que me assalta hoje:
"Ele disse-me o segredo da vacuidade absoluta das cousas."

sinto-me dormente.
hoje tive um sonho, qual luther king a dormir, que me ajudou a encontrar o tema a trabalhar na disciplina de área projecto no 12ºano!
sim, neste momento, seria bem mais produtivo que o meu sub-consciente se preocupasse com os sistemas da hidra e da planária, mas enfim, há que prender esta fase do eu-que-se-quer-prender-a-algo.